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segunda-feira, 2 de maio de 2011

ESTUDO - TABERNÁCULO 2

O Tabernáculo

Autor: Valéria de Sá em 12/04/2008 - 11:59.
Os hebreus foram sujeitos à escravidão egípcia durante 430 anos. Em Êxodo, capítulo 3, Deus ouve o clamor do seu povo e chama um homem chamado Moisés. Deus fala com Moisés na sarça ardente, e diz para Moisés que vá até Faraó, Rei do Egito e simplesmente lhe falar: “deixe o meu povo ir”. (Ver Ex 3:12).
O Senhor diz que será um sinal que eles servirão a Deus no Monte Sinai. Assim, Moisés faz como o Senhor o instruiu, e depois de uma série de 10 pragas, os filhos de Israel foram lançados do Egito. Eles foram conduzidos de dia no deserto por uma coluna de nuvem e à noite pela coluna de fogo. Quando eles vieram para o Mar Vermelho, o Senhor dividiu as águas, e eles as atravessaram, e quando o exército egípcio tentou atravessá-las, as águas desceram neles e todos se afogaram. O Senhor os proveu e sustentou-os, e então, eles vieram ao Monte Sinai, exatamente como Deus disse a Moisés, e algo acontece.
Em Êxodo 19, é que nós vemos a história. Todos os 2 ou 3 milhões de hebreus estavam acampados ao pé do Monte Sinai, e Deus revela a sua glória, e diz que quer que eles se santifiquem durante três dias, para então virem e se colocarem diante dEle. Assim, eles fizeram, e Deus mostra a Sua força e Seu poder. (Ver Ex 19:16).
O povo tremeu na presença dEle, dizendo: “Não fale Deus a nós para que não morramos”, e não quiseram ir novamente diante dEle, e assim elegeram Moisés para ser o porta-voz permanente deles, embora o Senhor quisesse que eles fossem um “reino de sacerdotes”. (Ver Ex 19:6).
É assim, quando o Senhor lhes ordena que construam a estrutura chamada “O Tabernáculo” (Ver Ex 25:1-9).
O Tabernáculo era uma tenda portátil com uma armação de madeira, para dar estabilidade.
O Santuário inteiro consistia em três partes:
Um átrio exterior incluído por cortinas apoiadas em pilares. Era oblongo na sua forma, e a entrada estava no lado oriental.
O altar do sacrifício (altar de bronze) estava dentro do átrio, em frente da entrada.
O próprio Tabernáculo, localizado à parte ocidental do átrio. O Tabernáculo foi dividido por um véu ou cortina pendente em duas câmaras. A primeira câmara foi chamada o Lugar Santo, continha a Mesa, o Candelabro, e o Altar do Incenso. Só os sacerdotes eram permitidos nesta parte. A segunda câmara foi chamada de Santo dos Santos, continha a Arca da Aliança. O Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos uma só vez ao ano, no Dia da Expiação.
Os objetos mais interiores para o Santo dos Santos foram construídos de metais preciosos e tecidos. O Tabernáculo foi coberto por uma tenda, e revestido de tecidos adicionais.
A área do Tabernáculo era de 50 m de comprimento e 25 m de largura. Havia uma cortina de 2,5 metros, feita de linho fino branco, que foi firmado em 60 suportes de apoio de bronze, que cercavam, e com uma entrada pelo portão oriental. Dentro do átrio exterior estavam dois artigos de mobília, o altar de bronze, onde todos os sacrifícios eram feitos, e a pia de bronze, onde os sacerdotes lavavam as suas mãos e os pés.
O Tabernáculo construído estava ao fim do átrio ocidental e era uma estrutura de madeira revestida de ouro, de 15 x 5 m, divididos em duas partes por uma cortina pesada chamada o “Véu”. A entrada era uma cortina colorida suportada por cinco pilares. A maior área construída do Tabernáculo (10 x 5 m), foi chamada “o Santo Lugar”, e ali foi colocado três artigos de mobília dourada. O candeeiro de ouro que iluminava os pães da preposição à esquerda, a mesa dos pães da preposição que representava o povo de Deus à direita, e o altar dourado de incenso na parte de trás, o que fala de fazer orações continuamente. A menor parte construída (5 x 5 m) do Tabernáculo foi chamada de “Santo dos Santos” e continha apenas a Arca da Aliança (a Arca que continha as duas tábuas da Lei), e sua tampa, o propiciatório, onde o sangue era aspergido uma vez por ano pelo Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação. Tudo no Tabernáculo era portátil, de modo que, se a nuvem de glória (Heb. Sh’chinah) se movia, eles se moviam, e também a Arca. (Ver Num 10:33-36).
Eles precisavam aprender que era Yahweh quem estava acampado entre eles. Como os Israelitas marcharam no deserto, os Levitas (tribo Sacerdotal) desmontavam o Tabernáculo, e, a Arca era levada pelos sacerdotes, em duas varas, então eles iam com a nuvem de glória sobre eles. Havia três famílias procedentes da tribo de Levi que eram responsáveis para o transporte dos artigos do Tabernáculo. O povo de Deus tinha que perceber que eles eram peregrinos aqui e quando Deus ordenasse que se movessem, eles precisavam estar prontos. Há algumas coisas muito importantes para se notar quanto à condição do homem ao estudar o Tabernáculo.
Depois do colapso de fé deles, Deus criou algo que atrairia notavelmente os seus cinco sentidos, assim eles se lembrariam de que eram o povo de Deus. Ao longo do Antigo Testamento, Deus teve que estimular os sentidos, porque depois de Adão, e até o tempo de Jesus, o homem estava espiritualmente morto. Deus é Espírito, e todo o homem conhecia os cinco sentidos (com os quais ele poderia ver, tocar, provar, ouvir e cheirar). O Senhor começaria aqui no Tabernáculo a entesourar o povo de Israel com cerimônias e rituais, de forma que eles se lembrariam dEle. Deus começaria a vincular um sentido ao povo por Ele governado, com algo espiritual, de forma que eles teriam fé simplesmente pelo que eles viam.
Ele começou lhes dando uma estrutura física chamada o Tabernáculo, com toda sua mobília, sacerdócio e ofertas. Então, Ele lhes daria sacrifícios diários (memoriais) e orações, sábados semanais, banquetes e festas, alimentos limpos e imundos, e muitas outras cerimônias e leis escolhidas, que seriam todas lembranças físicas que culminavam para o Homem que viria, que seria o Messias.
Eles eram tão envolvidos em suas tradições e rituais que, quando Jesus veio, Ele que era a realização de todas as cerimônias, eles estavam completamente em trevas e não O reconheceram e acabaram forçando, o governador romano a crucificá-lO. Mas, Deus, em Sua maravilhosa onisciência, soube disto e planejou tudo desde o princípio. Por isso, Ele instituiu o sangue como o meio de redenção.
Assim, o Tabernáculo era o princípio das lembranças visíveis de um Deus que é Espírito e de Seu plano. Tudo no Tabernáculo era um tipo de Jesus. Por isso, é que Deus era tão específico sobre o que eles iam construir com isto. Eles não puderam usar um mínimo de imaginação humana “para que não morram”. Ouro, prata, bronze, o linho branco fino, as quatro cores, o óleo da unção, o incenso, tudo apontava Àquele que, “se tornou carne e habitou (literalmente, tabernaculou) entre nós”.
Jesus disse “eu não vim destruir a Lei e os profetas, mas os cumprir”. Não é nenhuma maravilha que quando Jesus foi trespassado Ele bradou: “está consumado”. E o véu do tempo foi rasgado pelo meio. O que foi consumado? O cerimonial do Antigo Testamento inteiro, moral, e o direito civil foi pregado àquela cruz fora de Jerusalém. Ele veio ser a incorporação e realização da própria Lei.
Se lembre do que a Palavra diz, “toda a Escritura é divinalmente inspirada (inspiração de Deus) por Deus...”
Quando nós olharmos a Bíblia, lembremo-nos de que é completamente inspirada por Deus. Toda Palavra é divinamente inspirada. Isso era a visão de Cristo, quanto às Escrituras, que era a visão dos apóstolos e que deve ser a nossa visão. Esta é a mesma Palavra de Deus. Não apenas contém a Palavra de Deus, ou apenas uma experiência religiosa, ela é a Palavra de Deus.
É então algo maravilhoso que cada e todo detalhe da Palavra sobre o Tabernáculo, tem significado espiritual? Quando olhamos à estrutura do Tabernáculo, e suas partes da redenção, sem igual, vemos na mobília grande simbolismo e tipologia encontrados nelas. Lembre-se, que tudo estava apontando o dedo para o Messias. O Tabernáculo, como um tipo, especificamente, e em detalhes foi projetado por Deus, apontando ao caráter e aspectos do Ministério de Cristo. Quando Jesus estava acusando as autoridades judaicas Ele disse, “vocês transformaram a Casa de Meu Pai em um covil de ladrões”, e dizendo, “Meu Pai”, eles souberam que Jesus estava reivindicando autoridade messiânica acima do templo, e assim disseram, “que sinal tu nos mostra para que faça essas coisas?” Veja o que Ele disse em Jo 2:19-21.
Eles estavam olhando a estrutura física (Heb. Mikdash) no templo, mas Jesus disse, “destruam este templo”, Ele usou a palavra hebraica “Mishkan” que era a palavra usada no Antigo Testamento para referir a Presença que iluminou o Santo dos Santos, por ocasião do Yom Kippu, no Tabernáculo ou Templo. Jesus disse que “eu sou o Templo (MIshkan) de Deus”. Quando a glória (Heb. Sh’chinah) viria abaixo de um tornado ou como um funil por cima do Santo dos Santos, a Presença se manifestaria no propiciatório entre os querubins depois do sangue ter sido aspergido, que era o Mishkan. Aquela Presença foi o que Jesus disse que habitava dentro dEle. E de fato, Paulo disse sobre a igreja, “Não sabeis que sois templo (Mishkan) de Deus?” Nós, como o Corpo de Cristo, temos a mesma Presença, que habita em nós. Deus não mora agora em edifícios, mas dentro do Seu povo. Rm 10 diz que: “Se confessares com a tua boca que Jesus Cristo é Yaweh (Senhor) e crê em seu coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. “Isto é fácil. A partir desse ponto você se torna o Mishkan de Deus. Quando Deus disse-lhes “Deixe-me fazer um santuário que eu possa habitar entre eles”, Ele disse literalmente “dentro” deles. O plano de Deus sempre foi habitar dentro dos que Lhe pertencem (Jr 31:31-33) e pôr o Espírito dEle dentro de nós. Quando você aceita Jesus, você se torna o Mishkan de Deus.
Tudo aponta à Jesus Cristo. Tudo é uma figura dEle. (ver Jo 1:12-14).
Tipologia e peças do Tabernáculo:
Tabernáculo > considerado a grande Tipologia do Plano de Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.
Altar do Sacrifício > cruz do calvário
Pia de Cobre > Santificação (quando aceitamos a Jesus)
Mesa dos pães asmos > Jesus é o pão da vida
Altar do incenso > oração
Candeeiro de ouro > testemunho (Jesus luz do mundo)
Arca da Aliança > plenitude à Santidade de Deus (Justiça de Deus)
Materiais (ordenados por Deus)
Ouro > Divindade de Cristo
Prata > Redenção
Bronze > Juízo (Cristo levando sobre si nossa punição)
Madeira de acácia > fala da humanidade incorruptível de Cristo
Óleo > a unção do Espírito
Especiarias para o óleo e incenso > doce e suave fragrância para Deus.
As quatro cores:
Azul > céu
Púrpura > Realeza
Fio de escarlata > Sacrifício de Cristo em nosso lugar
Branco (linho fino) > Pureza e perfeita justiça de Cristo

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