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domingo, 29 de maio de 2011

Gênesis 1

Publicado em 13 de fevereiro de 2010 – 15:45
por John Lightfoot
1 No princípio criou Deus os céus e a terra. 2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. 3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz. 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. 5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. (Gn. 1:1-5).
A Escritura é a palavra de conhecimento: começa com a história da criação porque, primeiro, o passo inicial rumo ao conhecimento de Deus se dá na condição de criatura (Rom. 1:20). Em segundo lugar, a história da criação testifica acerca da justiça de Deus, ao colocar e ao espalhar as nações da forma como bem entende, visto que a terra é toda sua e que foi ele quem a fez. Em terceiro lugar, a ressurreição é ensinada na [história da] criação e o fim do mundo, n[a história d]o começo. Se Deus fez o que era a partir do que não era, então com certeza pode fazer o que será a partir do que já foi: A saber, estes nossos corpos – o ceu e a terra, o centro e a circunferência – foram criados juntos num mesmo instante e as nuvens cheias de água (não como as vemos hoje em formação a partir do vapor, mas as que eram chamadas “janelas” ou “cataratas do ceu”, Gen. 7:11; 2Reis 7:19; Mal. 3:10) foram criadas no mesmo instante juntamente com eles (v.2). A terra era coberta de águas e não tinha ainda recebido sua perfeição, beleza e aterro [deckage]. Aquele vasto vazio (que se encontrava entre o convexo de tais águas e o côncavo das nuvens) foi preenchido como que por uma grande, monumental, escuridão e o Espírito de Deus moveu dos ceus, no primeiro momento de sua criação, em um círculo, ou movimento, acima e perto da terra e das águas, para a apreciação e preservação de tais seres recém-iniciados (v.3). Por doze horas os ceus se moveram assim em escuridão, então Deus ordenou que a luz aparecesse nesse “horizonte” superior, a saber, por sobre onde o Éden haveria de ser plantado (pois, afinal, é para aquele lugar que esta história é direcionada) e, ali, ela brilhou por outras doze horas, declinando por graus com o movimento dos ceus para o outro hemisfério, que passou a iluminar pelas próximas doze horas e, assim, o primeiro dia natural para aquele lado do mundo foi de trinta e seis horas de duração, tal como o chamado “dia de Josué” (Jos. 10). E, pela mesma duração, o nosso Salvador foi obscurecido durante a sua morte.
6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. 8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo (Gn. 1:6-8).
(v.6) – Quando a luz começou a baixar pelo horizonte do Éden e a tarde ou noite do segundo dia chegou, Deus ordenou que o ar fosse espalhado, contrapondo àquele vazio que estava entre as águas da terra e as águas nas nuvens, e em vinte e quatro horas tudo se cumpriu e o ar se espalhou através de todo o universo com o movimento dos ceus. Ao contrário dos outros dias, não se diz sobre as obras deste segundo dia de trabalho que “Deus viu que era bom”. Isso porque, ao passo que as obras neste dia cuidavam de separar as águas, elas não obstate só se encontraram perfeita e plenamente separadas quando as águas que cobriam a terra assentaram nos seus respectivos canais. E isso só se cumpriu ao terceiro dia. Tanto é que, ali, diz-se duas vezes que “Deus viu que era bom” referindo-se à separação plena das águas, por um lado, e, por outro, à fertilização do solo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. 10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. 11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. 12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro (Gn. 1:9-13).
(v.9) – No recém-criado ar, Deus trovejou e repreendeu as águas (Sl. 104:7), de modo que elas se apressaram e se moveram rumo ao oeste, rumo aos canais que o Senhor lhes havia designado. Enquanto ainda fluiam para longe e a terra seca aparecia, da terra instantaneamente brotaram árvores e plantas de diversos tipos. Essa produção se restringiu somente aos seus corpos e substâncias, pois sua verdura e maturidade aguardaram pelo sexto dia: e, agora, o Éden era plantado com os corpos de todas as árvores, prontas para o alimento e para o deleite. E, quando Adão é criado, chegam já a dar folhas e frutos.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. 16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. 17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, 18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. 19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. 20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus (Gn. 1:14-20).
(v.14) – A lua e algumas estrlas criadas antes do sol: ela brilhou por toda a noite do quarto dia em seu corpo inteiro [ie., lua cheia] e, quando o sol apareceu de manhã, sua luz foi aumentada, embora seu corpo tenha sido obscurecido do mundo até o sexto dia de tarde (o que foi o seu primeiro dia), e mostrou o seu crescente e forneceu luz a Adão, que em pouco perdeu seu brilho próprio da promessa, por conta da sua queda.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. 23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. 24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi (Gn. 1:21-24).
(v.21) – Dentre todas as feras, somente as baleias são especificadas pelo nome, a fm de mostrar que mesmo as mais grandiosas criaturas viventes não se “autocriaram”.
E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom (Gn. 1:25).
(v.25) – Animais selváticos e domésticos são criados, bem como toda sorte de coisas rastejantes, e o mundo é recheado deles, [ao menos] perto do Éden, e, também, com o homem: sete foram os animais puros, três casais por raça, e o ímpar para ser sacrificado em favor de Adão por conta de sua queda. Porém, dos impuros, somente um casal para a propagação da espécie.
26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. 29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. 30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. 31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
(v.26) – O homem é criado pela Trindade, por volta da terceira hora do dia, isto é, nove horas da manhã.

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