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São Luis, Maranhão, Brazil
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

ESTUDO - OS GEMIDOS DO MUNDO

O mundo está doente, o pecado o enfermou. Ele está sofrendo dores, está gemendo e sua esperança não encontra sequer um alívio até que Jesus volte. O pecado entrou no mundo e atingiu não apenas o homem, mas, também, a natureza. Em vez de cuidar da natureza, o homem passou a depredá-la. Em vez de ser mordomo da criação, o homem tornou-se seu algoz.

A doença que assola o mundo é aguda e crônica. Ela aflige sempre, sem pausa nem trégua. O mundo está sucumbindo e se contorcendo, gemendo e gritando, fazendo soar sua voz de lamento. As catástrofes naturais não são caprichos da natureza; são sinais de alerta. O apóstolo Paulo é enfático em nos informar que "toda criação geme e suporta angústias até agora" (Rm 8.22). Essa grandiosa sinfonia de gemidos não é vista como o estertor da morte da criação, mas como as dores de parto que levam à sua restauração. Duas verdades devem ser aqui apontadas:

1. O cativeiro da criação
É importante observar as palavras que Paulo usa para descrever esse cativeiro da criação: sofrimento (Rm 8.18), vaidade (Rm 8.20), corrupção (Rm 8.32) e angústias (Rm 8.22). Notemos três fatos:

A criação foi submetida à vaidade (Rm 8.20). Ela está confusa, contraditória, doente. Há uma desarmonia brutal na natureza. A expressão "cativeiro da corrupção" traz a idéia de um ciclo contínuo de nascimento, crescimento, morte e decomposição. Os sinais da morte estão presentes na natureza. O que está presente não é a evolução do universo, mas sua decadência. Vale ressaltar que essa sujeição da criação é involuntária. A criação não é o agente da sua queda. Ela é vítima e não ré. Ela não se submeteu; foi submetida.

A criação vive prisioneira no cativeiro da corrupção (Rm 8.21). A criação não pode redimir-se nem libertar a si mesma. A terra e os animais estão gemendo nesse cativeiro como prisioneiros num calabouço.

A criação geme e suporta angústias até agora (Rm 8.22). Não apenas parte da criação, mas toda ela geme e suporta angústias até agora. A natureza está com suas entranhas enfermas. Ela está com cólicas intestinais. Nossos rios estão se transformando em esgotos a céu aberto. Nosso ar está sendo poluído por toneladas de dióxido de carbono a cada minuto. Nossos campos estão se transformando em desertos e nossas fontes estão morrendo. Os animais do campo, os peixes do mar e as aves do céu estão gemendo.

2. A expectativa da criação

Destacamos três pontos importantes:

- A redenção da criação está conectada com a glorificação dos filhos de Deus (Rm 8.19,21). A criação foi amaldiçoada por causa do pecado do homem e será redimida do cativeiro da corrupção na glorificação dos salvos. Sua redenção do cativeiro não se dará antes nem à parte da glorificação dos salvos. Então, haverá liberdade em vez de escravidão, glória incorruptível em vez de decomposição. Se nós vamos participar da glória de Cristo, a criação participará da nossa glória.

A criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.19,21). A criação vive como que na ponta dos pés, esticando o pescoço, olhando para esse futuro que virá trazendo em suas asas a restauração de todas as coisas. A expectativa da criação é uma esperança viva e certa.

Os gemidos da criação não são de desespero, mas de esperança (Rm 8.22). A criação não se contorce com os gemidos da morte, mas ela geme como uma mulher que está para dar à luz. Seus gemidos não são de desespero, mas de gloriosa expectativa. Ela não geme por causa de um passado inglório, mas por causa de um futuro glorioso. Os gemidos da criação não são dores que carecem de sentido e de propósito, mas são dores inevitáveis no vislumbre de uma ordem nova. A escravidão da decadência dará lugar à liberdade da glória (Rm 8.21). Às dores de parto seguirão as alegrias do nascimento (Rm 8.22). O universo não será destruído, mas sim libertado, transformado e inundado da glória de Deus. Amém!

OS NÃO-ALCANÇADOS


I. JANELA 10/40

1. O que é a Janela 10 por 40? É a região onde habita 66% da população mundial, e ocupa 33% da área total do planeta, compreendendo 62 países. Os dois maiores países do mundo, em número de habitantes, encontram-se nessa área: China e Índia. Os dois juntos representam cerca de 33% da população da terra. Esta região estende-se desde o oeste da África até ao leste da Ásia, e é comparada a uma janela retangular, estando entre 10 e 40 graus ao norte da linha do equador. Todas as terras bíblicas encontram-se nessa janela. O apóstolo Paulo ultrapassou esses limites nas suas viagens missionárias (Rm 15.19).

2. Características. É a área do mundo onde vive o maior número de povos não alcançados, predominando os seguidores do Islamismo, do Hinduísmo e do Budismo. O Islamismo está atingindo 1 bilhão de adeptos, o Hinduísmo, mais de 700 milhões. A Janela 10/40 é conhecida como o Cinturão de Resistência; nela se encontram as fortalezas de Satanás, pois 37 dos 50 países menos alcançados do mundo localizam-se nessa região. Nessa área, estão 82% dos mais pobres do planeta. Bilhões de pessoas são vítimas das enfermidades, misérias e calamidades.

II. POVOS SEM PÁTRIAS

1. Os curdos. São os descendentes de Elão, filho de Sem, filho de Noé (Gn 10.22). Os elamitas estavam presentes no Dia de Pentecostes (At 2.9). Atualmente a maioria está concentrada no Iraque e na Turquia. Lutam para reconstruir sua pátria; o que eles estão vivendo é o cumprimento da Palavra de Deus (Jr 49.34-39). A palavra profética contempla, no v. 34, um final glorioso para esse povo. Sua evangelização tem sido um desafio para as igrejas, pois eles são muçulmanos.

2. Os povos bérberes rifenhos. São provenientes da região de Cirene, norte da África, terra de Simão, cireneu, mencionado nos evangelhos sinóticos (Mt 27.32; Mc 15.21; Lc 23.26); e de Lúcio (At 13.1). Estavam também presentes no Dia de Pentecostes (At 2.10). A maioria deles habita no norte da África, nas montanhas do Rife, região que vai do Marrocos até à Tunísia. De maioria muçulmana, sua maior concentração na Europa está em Amsterdã, Holanda. Falam o Tamazigh; o evangelho de João já foi traduzido nessa língua. Sua evangelização é um desafio para as igrejas devido a sua religião islâmica.

3. Os indígenas brasileiros. Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, em 1500, havia entre 5 a 6 milhões deles, divididos em cerca de 900 grupos étnicos. Foram dizimados impiedosamente pelos colonizadores. Hoje, 500 anos depois, eles estão reduzidos a 250 mil e a 221 grupos, sendo 41 desses grupos com mais de 1.000 membros e 56 com menos de 100 indígenas falando cerca de 185 línguas diferentes (dados de 1991). Sua evangelização constitui-se num desafio para todos nós, por causa das pressões dos sociólogos incrédulos, da imprensa e da grande variedade de línguas que dificulta prover literatura em sua língua.

III. OS ADEPTOS DE SEITAS

1. O desafio das seitas. Onde quer que o missionário seja enviado, para qualquer parte do planeta, lá estarão às seitas. Os adeptos de seitas estão incluídos na lista dos grupos não alcançados, e sua evangelização é um desafio para a Igreja. Hoje há no mundo 10 religiões, além do Cristianismo, são elas: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Xintoísmo, Jainismo, Sickismo e Zoroastrismo; e cerca de 10 mil seitas, sendo 6 mil delas na África e 1.200 nos Estados Unidos. Entre as seitas prolifera o Espiritismo, manifesto ou disfarçado, nas suas muitas ramificações. Vale ressaltar aqui o nosso lema: “Você está disposto a fazer pela verdade o que as seitas fazem pela mentira?” (Jd v.3). O que você está fazendo para a salvação desses povos e grupos não alcançados? (Pv 24.11).

2. Como alcançá-las? Seus adeptos estão à nossa volta, mas requer-se dos crentes conhecimentos sólidos das doutrinas vitais do Cristianismo. Além disso, é necessário conhecer as crenças das seitas, seus argumentos e saber como refutá-los à luz da Bíblia (2 Tm 2.15; 1 Pe 3.15). Mesmo assim, o trabalho só terá êxito se for realizado na direção e capacitação do Espírito Santo (Jo 16.8-11). Ainda são poucos os que se desprendem para tal tarefa. Geralmente são as pessoas que vieram dessas seitas que se preocupam com a evangelização de seus antigos irmãos.

IV. OS MUÇULMANOS

1. Sua origem. Os muçulmanos são os adeptos do Islamismo. O termo “islamismo” vem da palavra árabe islão, que significa “submissão”; uma referência a sua obediência à sua divindade Alá. É uma religião fundada por Maomé (570-634 d.C.) na Arábia Saudita. Hoje são cerca de 1 bilhão de seguidores; a maioria na Janela 10 por 40. Para cada seis seres humanos no planeta um é muçulmano, dois são cristãos (incluindo os cristãos nominais), um já ouviu falar de Jesus pelo menos uma vez, e dois nunca ouviram falar de Jesus.

2. O grande desafio à Igreja. A evangelização dos muçulmanos é um dos maiores desafios da Igreja, isso porque nenhuma religião do mundo odeia tanto a cruz de Cristo como o Islamismo; e além disso, ensinam seus adeptos a opor-se ao Cristianismo. O islão não é apenas uma religião, mas também um sistema político, social, econômico, educativo e judicial. A sociedade muçulmana exige estrita fidelidade por parte dos seus cidadãos. A opinião do indivíduo conta pouco; o que a comunidade pensa é muito mais importante. O comportamento de um indivíduo é controlado de tal maneira pela sociedade que quase não resta espaço para uma ação independente. É por isso que o muçulmano não está habituado a tomar decisões pessoais, como aceitar o evangelho, crendo em Cristo como o seu Salvador.

3. Suas crenças. Negam a Trindade, a divindade de Jesus; afirmam que Jesus não é o Filho de Deus; negam sua morte na cruz; ressaltam que não é necessário alguém morrer pelos pecados de outrem e rejeitam a doutrina do pecado original. Apesar de serem monoteístas, professando sua crença em Alá como único Deus e em Maomé seu profeta, negam e atacam os fundamentos do Cristianismo. O conceito deles sobre cada doutrina do Cristianismo é distorcido e antibíblico. Eram poucos os cristãos na Arábia, nos dias de Maomé. Além disso, o Cristianismo daquela região, de maioria nestoriana, não era bíblico. Isso explica o fato de Maomé haver pensado que a Trindade se constituísse de Pai, Filho e Maria (Alcorão, Sura 4.171; 5.72.73), em vez de Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; 2 Co 13.13).

4. O Alcorão. Nós temos a Bíblia e eles o Alcorão. Os muçulmanos nunca puderam provar ser o seu livro de origem divina. Suas declarações são meramente dogmáticas, baseadas na autoridade que seus adeptos lhe atribuem. O certo é que a Bíblia e o Alcorão se opõe um ao outro. O Alcorão nega a morte de Jesus; diz que Ele não foi crucificado (Sura 4.157); ao passo que toda a Bíblia fala de sua morte, tanto em termo de profecia (Gn 3.15; Is 53), como de figuras, ver o sacrifício de Isaque (Gn 22); ilustrações (Hb 9.9-11), e sua historicidade nos Evangelhos e o seu significado nas epístolas (1 Co 15.3). O fato é confirmado também pela história (Josefo e Tácito).

A história da Igreja é marcada pelos desafios. Oramos 70 anos para que Deus fizesse ruir a Cortina de Ferro (os países comunistas) e Deus ouviu a nossa oração. Depois de tudo isso perguntamos: “O que estamos fazendo nesses países?” Infelizmente, muito pouco. Restam ainda a China, a Coréia do Norte e Cuba. Apesar de o evangelho estar sendo pregado nesses países, não deixa de ser mais um desafio para a Igreja. A Janela 10/40 ainda é um dos maiores desafios missionários da atualidade. Por isso todos os crentes devem orar, contribuir, apoiar e inteirar-se das necessidades dos trabalhos missionários direcionados para essa região do planeta.

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